A educação a Distância vem experimentado um crescimento sem precedentes na última década; segundo Luzzi e Luswarghi (2007), “esta explosão acontece em detrimento da qualidade da oferta educativa e, dessa maneira, tem gerado a desvalorização das certificações outorgadas em cursos a distância”. Assim, a oferta é cada vez maior de cursos ministrados à distância, cursos estes de qualidade duvidosa.
É certo que a demanda de aprendizagens contínuas é uma das características que definem a sociedade atual. Mas segundo Alexander Romiszowski, (2003) “não se trata apenas de aprender muitas coisas, mas de aprender coisas diferentes e em um tempo escasso”. Com efeito, a falta de tempo para atualização é um dos grandes males que afligem os profissionais do mundo moderno e a educação a distância oferece informação e conhecimento sem que seja necessário o deslocamento do educando.
É certo que a demanda de aprendizagens contínuas é uma das características que definem a sociedade atual. Mas segundo Alexander Romiszowski, (2003) “não se trata apenas de aprender muitas coisas, mas de aprender coisas diferentes e em um tempo escasso”. Com efeito, a falta de tempo para atualização é um dos grandes males que afligem os profissionais do mundo moderno e a educação a distância oferece informação e conhecimento sem que seja necessário o deslocamento do educando.
No entanto, os programas de educação a distância sofrem, em alguns países, de uma escassa credibilidade e igualdade de reconhecimento e valorização dos títulos obtidos tal como enuncia a UNESCO, historicamente falando, a maioria dos países têm tido experiências com programas e instituições de baixa qualidade, o que implica em uma pobre reputação desta forma de estudo" (Luzzi e Luswarghi, 2007)
Em entrevista, o Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, afirma que “o Brasil tem hoje 1,2 milhão de alunos que freqüentam cursos de educação a distância, e um dos problemas enfrentados nos cursos são as altas taxas de desistência e a grande dificuldade daqueles em lidar com a nova tecnologia”. Outro ponto a ser destacado é “o aperfeiçoamento dos desenhos das páginas como a construção de tutoriais on-line e o aperfeiçoamento e o valor colaborativo das tarefas entre os participantes" (Afonso e Caetano, 2003). Esta situação reclama uma adequação de materiais educativos em cada um dos países, regiões ou localidades em que serão aplicados. Não só no que diz respeito aos conteúdos, mas sobretudo aos exercícios e práticas que o aluno deverá levar a cabo.
Na região latino-americana, a educação à distância se viu submetida a numerosos questionamentos, derivados de experiências de pessoas que, sem parâmetros para selecionar ou eleger, caíram presas de comerciantes sem ética, que vendem "cursos à distância" e, em verdade, entregam livros on-line, materiais escritos com os quais os alunos, sozinhos, não têm condições de aprender. (Luzzi, Luswarghi, (2007).
É importante salientar que, para que verdadeiramente seja prestado um curso à distância, necessário se faz o acompanhamento do aluno, e não a mera disponibilização de material para que este, sozinho, faça o estudo.
A educação à distância também vem sendo questionada pela crença dos planejadores de que “um curso a distância se faz transformando uma aula presencial em um módulo escrito acompanhado de exercícios” (Luzzi e Luswarghi, 2007)
Outra das dificuldades encontradas, e na qual se fundamenta a forte evasão desta modalidade educativa, se refere aos cursos organizados por prestigiosas instituições internacionais, que oferecem pacotes educativos globais com uma grave descontextualização de conteúdos e metodologias.
Ou seja, pela escassa atenção prestada às características concretas que apresentam os sujeitos de aprendizagem, produz uma massificação conceitual que não responde às necessidades dos alunos, fazendo com que os mesmos não possuam sequer os conhecimentos necessários para sua (re) inserção no mercado de trabalho. Além da escassa comunicação promovida entre alunos, tutores e professores, que gera isolamento e empobrecimento no tratamento da informação, falta motivação e limita o potencial de transferência dos conhecimentos à prática, a outras realidades ou problemas.
Referências Bibliográficas
LUZZI, Daniel e LUSWARGHI, Andréa,( 2007).Os Desafios da Educação a Distância no Contexto Latino-Americano. disponível em, http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=133&sid=11626/06/2007
ROMISZOWSKI, Alexander, (2003). A diferença entre teoria e realidade. disponível na Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância. Editorial - Vol.2/ Nº 1. Publicada em 30/04/2003 às 20:32. acesso em 26/06/2007.
MOTA, Ronaldo(2007). Fundação Banco do Brasil entrevista Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação. Disponível em http://www.seednet.mec.gov.br/entrevistas.php?codmateria=1097. Acesso em 26/06/2007
AFONSO, Ismália e CAETANO, Rodrigo, (2003). Educação à distância para inclusão social, enviados especiais da UnB Agência a Recife. Publicado em 17/07/2003 - 19:20. Disponível em http://www.universia.com.br/html/materia/materia_biid.html. acesso em, 26/06/2007
Em entrevista, o Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Ronaldo Mota, afirma que “o Brasil tem hoje 1,2 milhão de alunos que freqüentam cursos de educação a distância, e um dos problemas enfrentados nos cursos são as altas taxas de desistência e a grande dificuldade daqueles em lidar com a nova tecnologia”. Outro ponto a ser destacado é “o aperfeiçoamento dos desenhos das páginas como a construção de tutoriais on-line e o aperfeiçoamento e o valor colaborativo das tarefas entre os participantes" (Afonso e Caetano, 2003). Esta situação reclama uma adequação de materiais educativos em cada um dos países, regiões ou localidades em que serão aplicados. Não só no que diz respeito aos conteúdos, mas sobretudo aos exercícios e práticas que o aluno deverá levar a cabo.
Na região latino-americana, a educação à distância se viu submetida a numerosos questionamentos, derivados de experiências de pessoas que, sem parâmetros para selecionar ou eleger, caíram presas de comerciantes sem ética, que vendem "cursos à distância" e, em verdade, entregam livros on-line, materiais escritos com os quais os alunos, sozinhos, não têm condições de aprender. (Luzzi, Luswarghi, (2007).
É importante salientar que, para que verdadeiramente seja prestado um curso à distância, necessário se faz o acompanhamento do aluno, e não a mera disponibilização de material para que este, sozinho, faça o estudo.
A educação à distância também vem sendo questionada pela crença dos planejadores de que “um curso a distância se faz transformando uma aula presencial em um módulo escrito acompanhado de exercícios” (Luzzi e Luswarghi, 2007)
Outra das dificuldades encontradas, e na qual se fundamenta a forte evasão desta modalidade educativa, se refere aos cursos organizados por prestigiosas instituições internacionais, que oferecem pacotes educativos globais com uma grave descontextualização de conteúdos e metodologias.
Ou seja, pela escassa atenção prestada às características concretas que apresentam os sujeitos de aprendizagem, produz uma massificação conceitual que não responde às necessidades dos alunos, fazendo com que os mesmos não possuam sequer os conhecimentos necessários para sua (re) inserção no mercado de trabalho. Além da escassa comunicação promovida entre alunos, tutores e professores, que gera isolamento e empobrecimento no tratamento da informação, falta motivação e limita o potencial de transferência dos conhecimentos à prática, a outras realidades ou problemas.
Referências Bibliográficas
LUZZI, Daniel e LUSWARGHI, Andréa,( 2007).Os Desafios da Educação a Distância no Contexto Latino-Americano. disponível em, http://www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=133&sid=11626/06/2007
ROMISZOWSKI, Alexander, (2003). A diferença entre teoria e realidade. disponível na Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância. Editorial - Vol.2/ Nº 1. Publicada em 30/04/2003 às 20:32. acesso em 26/06/2007.
MOTA, Ronaldo(2007). Fundação Banco do Brasil entrevista Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação. Disponível em http://www.seednet.mec.gov.br/entrevistas.php?codmateria=1097. Acesso em 26/06/2007
AFONSO, Ismália e CAETANO, Rodrigo, (2003). Educação à distância para inclusão social, enviados especiais da UnB Agência a Recife. Publicado em 17/07/2003 - 19:20. Disponível em http://www.universia.com.br/html/materia/materia_biid.html. acesso em, 26/06/2007